segunda-feira, 2 de julho de 2018

O ESTABLISCHMENT PORTUGUÊS;,ISTO É, OS INTERESSES INSTALADOS QUE CAPTURARAM O ESTADO, ESTÁ A FICAR DESORIENTADO E OS SEUS COMISSÁRIOS NOS MÍDEA, CONSCIENTES E DESESPERADOS DE QUE NÃO CONSEGUEM PASSAR AS SUAS MENSAGENS, DO POLITICAMENTE CORRETO, ENTRARAM EM PÂNICO!




O ESTABLISCHMENT PORTUGUÊS, ISTO É, OS INTERESSES INSTALADOS QUE CAPTURARAM O ESTADO, ESTÁ A FICAR DESORIENTADO E OS SEUS COMISSÁRIOS NOS MÍDIA, CONSCIENTES E DESESPERADOS DE QUE NÃO CONSEGUEM PASSAR AS SUAS MENSAGENS, DO "POLITICAMENTE CORRETO", ENTRARAM EM PÂNICO!

Agora que já parece ter passado a euforia do campeonato do mundo de futebol, com a eliminação da seleção nacional e sem as esperadas e desejadas guerras de claques com que esperavam atacar o Presidente da Rússia, talvez se possa refletir  porque razão uma série de jornalistas e comentadores passaram a escrever artigos em "defesa da democracia e da nossa forma de viver". 
No penúltimo fim de semana foram escritos, no Diário de Notícias,  no Público e outros jornais, vários artigos onde os partidos e movimentos "populistas" e nacionalistas, são rotulados de criminosos e promotores do fascismo e do nazismo, dos quais destaco:

Bernardo Pires de Lima, que já escreveu mais de uma dezena de artigos a denegrir a personalidade dos presidentes  Putin e Trump e a atacar as suas políticas, desta vez, depois de reconhecer que "as democracias pluralistas precisam de ser regadas constantemente para não caírem em longas secas que corroem os seus valores mais elementares (e estamos a assistir a esta estação no Ocidente)", pergunta: "Será que estamos condenados a ser rodeados de um eixo de testosterona, autoritário, nacionalista e xenófobo?" E quem representa este eixo? Erdogan, Putin, Trump, Orban e Salvini !

João Taborda da Gama, após descrever os "massacres de Babi Yar", tem a ousadia de compara-los, ainda que indiretamente, com a separação de pais e filhos ocorrido nos EUA por causa da imigração ilegal, atribuindo a responsabilidade de tais factos ao ao presidente Trump, além de o condenar por se amigar com o líder da Coreia do Norte onde, segundo Taborda da Gama, existem campos de concentração iguais aos nazistas!

Pedro Marques Lopes, apesar de começar o seu artigo com a afirmação de que "não há um problema de imigração na Europa", faz toda uma série de considerações sobre o "medo" provocado pela "crise humanitária" e seus principais responsáveis - os líderes da Hungria e da Itália. Na sua opinião, " o feito destes líderes é concentrar todos estes medos e concentra-los no ódio aos imigrantes", afirmado a seguir: " Para estes criminosos o discurso anti imigração é um meio. O objetivo é querer impor agendas que estão muito para lá das questões de imigração. Essas políticas são apenas a porta de entrada para a destruição da democracia, do Estado de Direito, do nosso modo de vida." !

No Público, José Pacheco Pereira, no subtítulo do seu artigo não deixa dúvidas sobre o pânico em que vive ao afirmar: "Ou a gente defende a fina película da civilização ou os brutos que adoram a força a partem por todo o lado."!? Apesar de ter sido um dos poucos comentadores que afirmou compreender a razão da vitória de Trump e, por essa razão, ter criticado os comentadores que afirmavam que os eleitores que votaram em Trump eram estúpidos e ignorantes, agora, rotula de imbecis as pessoas que apoiam os líderes "populistas nacionalistas e autoritários" na América e na Europa! Naturalmente, Pacheco Pereira, tem toda a legitimidade para defender a imigração, como o faz neste artigo. Todavia, não tem o direito de condenar quem defende posição inversa da sua e, principalmente, escrever sobre Trump "Punham o bruto sobre quarentena, e nem Rainha, nem Marcelo, nem ninguém lhe iam apertar a mão". Também não lhe assiste qualquer autoridade,  para defender a expulsão da Hungria da UE. Onde está o respeito pela soberania popular? Não foram todos estes líderes eleitos democraticamente?

No mesmo jornal, Vicente  Jorge Silva, em tom apocalipto escreve: "A guerra dos mundos e a desintegração europeia."! Será que não passa pela cabeça destes escribas, ao serviço dos interesses instalados, que Trump, Orban, Ordogan, Salvini e outros foram eleitos pela maioria dos seus povos? Só a desorientação, o pânico com a perda de influência dos jornalistas e comentadores, podem permitir a ousadia irresponsável de se afirmar que "a guerra dos mundos está declarada entre a civilização e a barbari."!

Temos ainda no jornal Público, Teresa de Sousa, que escolheu para título do seu artigo, o seguinte: Trump 0, Merkel 20  Começa-mos assim por ficar a saber que, o presidente Trump, vale zero na sua opinião. Surpreendente? Não! Ela não tem feito outra coisa, com os seus artigos, que não seja tentar denegrir a imagem de Trump desde que ele foi eleito, seguindo a cartilha dos mídia do establischment americano. Naturalmente...o objetivo do artigo é atacar os partidos e movimentos "populistas" e nacionalistas e os seus "instigadores" Putin e Trump, sintetizado na seguinte frase: "Trump tem espalhado por quase todos os países europeus os seus epígonos, os seus admiradores, os "pequenos Trump" que descobriram, alguns depois de Putin, um novo aliado na luta para subverter as democracias liberais europeias." Todavia, o conteúdo mais grave do artigo, é insinuar a identificação do presidente Trump com o fascismo e o nazismo, servindo-se de citações de duas autoras americanas que pretendem comparar a situação atual com o fascismo e o nazismo do Século passado.

Sendo todos os autores citados, defensores do sistema democrático pluralista e representativo, as opiniões que desenvolvem nos artigos contrariam tudo o que dizem defender! Será que os dirigentes, movimentos e partidos políticos não foram todos eleitos democraticamente? Será que esses mesmos dirigentes. movimentos e partidos, não apresentaram os seus programas eleitorais com os quais dirigem ou governam? Será que os processos eleitorais não decorreram de acordo com a Lei de cada país e escrutinados por delegados de outros países? Não podendo haver dúvidas sobre a legitimidade eleitoral nos casos referidos, atacar, condenar e rotular estes governos e líderes políticos como pró-fascista e pró-nazista, significa não reconhecer a legitimidade e soberania dos povos de cada país elegerem como seus representantes aqueles que afirmam defender os seus interesses contra o establischment.

O que está em causa, tendo em consideração que o sistema democrático continua a vigorar em todos os países referidos, é a luta contra o sistema instalado das corporações secretas discretas e afins, as quais desvalorizaram a participação eleitoral popular, criando milhares de ONGs para agirem em seu nome!
O que está em causa, é a luta contra a globalização desregulada que no Ocidente marginalizou centenas de milhões de operários e trabalhadores com a deslocalização das empresas, contribuindo para uma acentuada baixa de salários e rendimentos nos trabalhadores que mantiveram os seus empregos e uma diminuição de salários ainda mais acentuada em todos os que entraram no mundo do trabalho nas duas últimas décadas, provocando a emergência de uma autentica lei da selva sem horários e sem direitos, enquanto as elites políticas, económicas e financeiras e principalmente os altos dirigentes das empresas, aumentaram os seus rendimentos quase exponencialmente, provocando a maior desigualdade entre os rendimentos do capital e do trabalho, que vem crescendo há mais de três décadas!

Sim, Putin foi eleito contra o posso quero e mando do Ocidente, particularmente e establischmente dos EUA. Sim, Trump foi eleito em luta aberta e frontal contra o establischmente americano. Sim, a vitória do Brext foi contra o establischment inglês. Sim, Orban, Ordogan, Salvini e outros dirigentes foram eleitos contra o establischmente e na defesa dos interesses e soberania dos seus países. Dos dirigentes europeus assim eleitos, nenhum saio, nem quer sair, da União Europeia.

Concluindo, o que estes escribas de serviço e outros, a elite instalada, as Maçonarias, o Opus Dei, serviços secretos , discretos e afins temem, é o aparecimento de um movimento ou partido político anti sistema, seja criado em Portugal. A primeira tentativa -PDR - foi aniquilada. Todavia, as elites tem consciência que, mais tarde ou cedo, acabará por ser criada uma organização anti sistema, não anti democrática, que dará corpo ao descontentamento da maioria do povo português, cansado de ver mudar governos, sem que o nosso atraso, dependência e as desigualdades gritantes, sejam superadas! Lamentavelmente, nem a TROIKA conseguiu impor todas as reformas aprovadas.

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