sábado, 21 de maio de 2011

Em Campanha Não Se Altera, Mas Pode Ser Corrigida A Estratégia!


Afirmei no meu último artigo, que o acontecimento relevante no jantar de campanha, em Lisboa, tinha sido a intervenção de Sócrates. A síntese, das medidas reformistas que levou a cabo no primeiro governo e das que tomou para enfrentar a crise, foi excelente. Foi a capacidade e a coragem de desencadear reformas difíceis que lhe deu a imagem de Líder e Homem de Estado!


Quem leu o acordo com o FMI, UE e BCE, assinado pelo Governo e subscrito pelo PSD e CDS, sabe que terão de ser feitas grandes reformas no Estado e na sociedade, que vão muito para além da consolidação das finanças públicas, particularmente, a imposição de medidas contra as ordens neocorporativas instaladas, que muito tem contribuído para o aumento das desigualdades. Quem deu melhores provas para realizar as reformas necessárias? Indiscutivelmente, José Sócrates e os seus governos!


Quem acompanhou e ainda não esqueceu aquele período, sabe que, apesar da contestação desencadeada pelos poderes instalados, as sondagens continuavam a dar a a vitória ao Governo e ao PS. Sou de opinião, que no último debate, Sócrates desvalorizou esse capital precioso. É verdade que falou na defesa dos três pilares de Estado Social: Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública e Sistema de Segurança Social. Todavia, não me pareceu suficientemente claro nas propostas de reforma, para manter os sistemas públicos, apesar do acordo, em contraposição ás propostas do PSD, que querem desmantelar e privatizar os Serviços Públicos, aproveitando a "boleia" do acordo com a Troyka.


Há ainda outro problema, que não pode continuar a ser subvalorizado por Sócrates e o PS e, ao mesmo tempo, aproveitado demagógicamente por todos os outros partidos: o aumento do desemprego e o fim dos subsídios para muitos desempregados. Sem por em dúvida o combate necessário contra os "caçadores" de subsídios de desemprego e outros, terá que haver uma resposta, um apoio, para todos aqueles que perderam o subsídio, querem trabalhar, mas não encontram emprego em lado algum. Esta situação, só pode aumentar as desigualdades e a contestação social. Uma nova redistribuição, da riqueza produzida ou da "miséria" existente, tem que ser encontrada.Não se pode ficar indiferente perante o aumento das "reformas douradas" acima de 4000E e, simultaniamente , abandonar à sua sorte milhares de trabalhadores sem emprego.


Em síntese, sem alterar a estratégia de critica á incoerência, oportunismo e demagogia do PSD e os outros partidos e, particularmente, contra a agenda neoliberal da direita, protagonizada por Passos Coelho, que nos querem fazer regressar ao 24 de Abril, é indispensável, que a campanha do PS e de Sócrates, aborde e dê respostas, aos problemas que referi e não gastem todo o tempo a falar no Estado Social em abstracto, nem nas Novas Oportunidades, apesar de serem importantes. Não se pode permitir, que se possa generalizar a ideia, de que os discursos de Sócrates, sejam "uma cassete". É tempo, dos que pensam a estratégia do PS, reflectirem no que eventualmente deve ser corrigido, pois, é fundamental que o apoio das pessoas aumentem. Portugal e os portugueses precisam da vitória do PS e da liderança de José Sócrates!

sábado, 14 de maio de 2011

A Victória Eleitoral, Só É Garantida Com Os Votos!




Participei no jantar de campanha, para as eleições de 5 de Junho, no Pavilhão Atlântico. Pareceu-me digno de registo, a quantidade de militantes e simpatizantes do Partido Socialista. A forma como participaram e aclamaram a chegada do Líder do Partido, José Sócrates, demonstrou solidariedade e confiança na Victoria eleitoral. Os oradores da noite, fizeram brilhantes intervenções, com excepção de Ferro Rodrigues, com uma intervenção lida e muito longa, quando o jantar já estava atrasado duas horas.


Todavia, o que de relevante aconteceu, foi a excelente intervenção do Secretário Geral do Partido Socialista José Sócrates. Ter conseguido, em pouco tempo, expor as reformas que os seus governos levaram a cabo. Justificou a necessidade de mudança e responsabilizou os que a ela se opuseram. Reafirmou a vontade de continuar a reformar o Estado Social, apesar da crise e dos seus condicionalismos. Demonstrou, que a obrigatoriedade de aplicação do Memorando, pode ter consequências antagónicas:ou reformar e consolidar o Estado Social em que temos vivido,como defende o PS, ou, destruir as bases do actual regime democrático e impor o neoliberalismo, como deseja o PSD.


Naturalmente, a intervenção de Sócrates, firme, clara e persuasiva, provocou grandes aplausos, muito entusiasmo e muita expectativa na vitoria. Ainda bem que assim aconteceu, que foi possível dinamizar ainda mais o Partido, no entanto, como as eleições são ganhas por quem conquistar mais votos, é preciso também incutir a consciência que é preciso continuar se não aumentar a mobilização, até porque, nada nos garante que não seja desencadeada mais uma campanha negra. A gravação vídeo de Sócrates, deve ser estudada e assimilada, a fim de poder servir de referência para intervenções locais, para enriquecer o conteúdo político de prestações de quem não tem conhecimentos ou capacidades suficientes.


Por outro lado, quem leu os jornais, ouvia as rádios e viu as televisões, só pode constatar o desespero dos jornalistas e comentadores ao serviço da direita, como consequência da sondagem de sexta feira, para a TVI. Mais esclarecedor do estado de desânimo que atinge a direita em geral e o PSD em particular, é o que se escreve nos blogs. Não andarei longe da verdade, se afirmar, que são muitos os que já "ligaram os fornos" para "assar o coelho" , ao mesmo tempo que elogiam o demagogo e mentiroso, Paulo Portas.


Os dois factos referidos, uma certa euforia no PS e a crescente desmoralização da direita, podem ser desmobilizadores para a campanha do PS. Todos os portugueses, que querem e defendem o Estado Social, devem continuar optimistas e activos no combate eleitoral contra a direita, mas, nada de euforia e deslumbramento. Vamos, antes, continuar na dinamização da campanha do PS, reforçar a democracia, impedir o aumento das desigualdades que a direita quer voltar a impor, em síntese, lutar pela manutenção do ESTADO SOCIAL EUROPEU , em Portugal!

domingo, 8 de maio de 2011

Falam de tudo mas não dos problemas de Portugal!

II



Se a discussão e o debate dos problemas que Portugal enfrenta não é relevante, o que preocupará a nossa intelectualidade e os inúmeros comentadores, em especial os Economistas, incapazes de prever a crise que nos atinge, mas sempre prontos a fazer "propostas" e "projectos" para o futuro?



Em primeiro lugar e acima de tudo, criticar o governo e condenar Sócrates pela situação a que chegamos. Tudo fazem, para que o povo não seja informado e tome consciência de que a crise que vivemos é comum a muitos países na Europa. Criticam a falta de reformas, mas omitem, que quando o primeiro governo de Sócrates as iniciou, os partidos da oposição, apoiando-se e apoiando a generalidade dos comentadores das televisões, tudo fizeram para generalizar a contestação ao governo, impedir a sua concretização e denegrir os seus principais protagonistas. Correia de Campos e Maria de Lurdes.



Depois, especulam sobre as eventuais medidas que seriam aplicadas como consequência do Memorando, sempre as mais gravosas possíveis para atribuir a responsabilidade a Sócrates, mas ficam estupefactos e mesmo revoltados, porque o Primeiro Ministro faz uma comunicação ao país desmentindo toda a campanha das oposições partidárias, que tiveram o apoio de toda a comunicação social, alimentada pelos mais variados "especialistas" de economia e gestão.



Entretanto, porque o Governo e o Partido Socialista afirmaram que aceitariam "governar com o FMI", ou seja, tomar medidas indiscutivelmente impopulares, mesmo algumas contrárias ao seu ideário ideológico e programático e, mesmo assim, todas as sondagens apontavam para uma substancial subida do PS e a queda do PSD, a "brigada" da direita na comunicação social volta a atacar Sócrates, e agora também o PS, para o qual teve a inestimável contribuição de Francisco Louçã.



Como apesar de tudo as criticas ao Governo e a "demonização" de Sócrates não dão para ocupar tão vasto aparelho dos média num país tão pequeno, e como não consideram relevante discutir as imposições do memorando, vão "enchendo chouriços" com noticias sobre interpretações do memorando e vinculando já as criticas que os "neocorporativistas" vão fazendo contra a "utopia" e a "impossibilidade" de aplicação das medidas do memorando.



Concluindo, o que nós vamos lendo, vendo e ouvindo, são mirabolantes histórias para o "Portugal dos pequeninos" ,a procurar explicar e justificar a irresponsabilidade dos partidos da oposição em permanente contradição. O PCP e o BE, que continuam a criticar tudo e todos sem querer assumir qualquer tipo de responsabilidade, ainda que agora o BE fale em aceitar participar num governo do PS...sem Sócrates!!! Pelo lado do CDS, continuamos a assistir a mais uma elaborada manobra de conquista de ministérios, seja com governo liderado pelo PS ou pelo PSD, enquanto que critica os outros partidos por falta de coerência!?



Finalmente, temos o partido "liderado" por Passos Coelho, mas de facto controlado por Cavaco Silva através do seu "emissário" Catroga, que cada dia que passa contraria o que afirmou no anterior, que cada dirigente contradiz uma "personalidade" independente, que aceitaria governar com o PS...sem Sócrates, mas perante a derrocada das perspectivas de vitória anunciada pelas sondagens, agora afirma que já não governará nem com Sócrates nem com o PS!!!




O que poucos querem reconhecer, é que a elite do nosso país, que tem vivido num "fartar vilanagem", só mudará obrigada e por imposições dos nossos credores e, como consequência, esconde do povo as propostas feitas no memorando e fará tudo para não as discutir publicamente e não se compreender as razões porque chegamos quase à banca rota, passados apenas 25 anos de entrarmos na União Europeia, é a vergonha nacional!


Falam de tudo mas não dos problemas de Portugal!




Lido as notícias nos jornais, analisado os comentários nos blogues e a informação que as televisões nos dão sobre congressos, programas, comícios e debates, na última semana, só posso tirar a seguinte conclusão: os problemas da sociedade portuguesa, evidenciados no Memorando da UE, BCE e FMI, responsabiliza tanto as elites, que estas, continuam a recusar-se a discutir as eventuais soluções dos problemas elencados!



Prova mais evidente da recusa dessa discussão, é o facto de, até este momento e que eu tenha conhecimento , não ter sido traduzido e publicado o Memorando. Tanto quanto sei, apenas o blogue "aventar" tomou essa responsabilidade, o que me possibilitou a mim e a quem tiver acesso fazer o seu estudo. Como cidadão, quero agradecer e felicitar os bloguistas do "aventar", pelo contributo que deram para o conhecimento da situação do país e a sua possível discussão, por todos os que não conhecem a língua Inglesa, entre os quais me incluo!



Como em tudo na vida, há excepções. Dos intelectuais que acompanho mais de perto, Vital Moreira, tem defendido nos seus artigos muitas reformas, que vão ao encontro do que agora é exigido, particularmente o fim do "neocorporativismo" nas profissões liberais. Também Pacheco Pereira, em variados momentos tem defendido reformas, particularmente nos Órgãos do Estado e nos partidos políticos, o que lhe está a provocar mais uma marginalização no PSD, ainda que aparentemente diferente da que sofreu quando apoiou as reformas iniciadas no primeiro governo de Sócrates.



Outro intelectual que acompanho há muitos anos e que muito respeitava, António Barreto, voltou esta semana a reafirmar a necessidade e urgência de algumas mudanças defendidas por si ao longo dos anos. Todavia, a análise subjectiva que fez da actual situação do país, contrariamente ao que fazia no passado em que ponderava e relacionava os vários factos com objectividade, apenas para poder afirmar que "Sócrates deve ser castigado" por tudo o que de mau aconteceu nos últimos anos em Portugal, omitindo o contexto europeu e internacional no contributo para a crise em que vivemos, é uma atitude intelectualmente desonesta que muito me surpreendeu e me deixou desiludido! Tal atitude, em nada contribui para a discussão e resolução dos bloqueamentos da nossa sociedade, como ele vinha referindo e criticando.






domingo, 1 de maio de 2011

Comemorar o 25 de Abril, e agora o 1 de Maio,num estado de frustração e revolta!

III





Quem estuda os movimentos sociais e políticos, sabe que, os que tem o poder, tudo fazem para o aumentar e consolidar e, ao mesmo tempo, procuram desvalorizar, quando não esmagar, os seus adversários ou os seus símbolos. Enquanto alguns países vivem uma crise financeira gravíssima, a " central " do neoliberalismo, desencadeou dois acontecimentos mediáticos para entreter e ocupar a mente dos povos, para que estes não se preocupem com a sua situação profissional e social e os desviar da luta contra os responsáveis, de comemorar o 1 de Maio.






Os espectáculos do casamento dos " Princepes" em Inglaterra e da " beatificação " de João Paulo II, atingiram tais proporções nos média, com milhares de enviados especiais, que durante dias, a todas as horas, absorveram quase todo o tempo das emissões televisivas e de rádio e as páginas dos jornais e revistas! Tudo natural, voltarão a dizer os incautos. Será apenas coincidência, que a figura de João Paulo II, passou a ser " venerada " no dia do trabalhador, ou como eles dizem, dia da Mãe? Bom, dirão outros, que isso se passou em todo o lado, não só em Portugal , e não foi para desvalorizar o 1 de maio! Será assim? Não! Para os que ainda tem dúvidas, o actual Papa, elogiou a liderança de João Paulo II, na luta e na victória contra o Marxismo e a ideologia do progresso. A " agenda " neoliberal andou de mãos dadas com a negação do Vaticano II!






Terá sido por mero acaso, que nos últimos dias tem sido transmitido "grandes jogos " de futebol nas televisões generalistas? Que no 1 de maio foram realizados a maioria dos jogos de futebol á tarde, particularmente o do Benfica, com transmissão na TVI? Foram só interesses económicos e desportivos, que justificaram a final de ténis do Estoril e a prova final de motos no dia do trabalhador?






Quem são os verdadeiros autores das afirmações, que nos últimos dias tem vinculado como certo ou necessário, a redução do salário mínimo, o desconto dos dias no desemprego afectar a contagem do tempo para a reforma, querer acabar com a justa causa para o despedimento, propor a adaptação do código do trabalho às pequenas e médias empresas, tudo com o objectivo de criar receio nos trabalhadores e desmobiliza-los da luta?






São estes factos e muitos outros que poderia referir, que me provocam revolta. É a cegueira política de alguns que pretendendo atacar tudo e todos, nada fazem para convergir na defesa de quem trabalha, me aumenta a frustração.São os roubos escandalosos, praticado pelo capital financeiro contra os povos e os estados, aplicando juros elevadíssimos, para pagar as dividas de uma crise provocada por esse mesmo capital financeiro, que me obriga ,conscientemente, a condenar a actual (des)ordem no mundo, que quer acabar com o Estado Social Europeu, onde o capital só tenha direitos e os trabalhadores só deveres!






Comemorar o 25 de Abril, e agota o 1 de Maio,num estado de frustração e revolta!

II



Aquando da criação do movimento " geração rasca " e porque este se apresentava contra o governo, os promotores ou quantos falavam em seu nome, eram ouvidos, apresentados e promovidos, por toda a comunicação social. Antes da manifestação, já as televisões faziam cobertura directa e apelavam à participação das pessoas, particularmente, dos jovens.



Não vou voltar a referir o que penso da " geração rasca ", pois o artigo está aqui publicado. Apenas fiz referência, para sublinhar o contraste com o que se passou ontem, dia 30 de Abril, e nos dias anteriores, de uma ou outra forma relacionado com as comemorações do 1 de Maio.

Porque não me parecia fruto do acaso, o realce dado a um conjunto de acontecimentos, estive atento nos últimos dias, particularmente no sábado, para saber como seria dado relevo, ou não, às manifestações para o dia 1 de Maio.



Acompanho, com particular interesse e cuidado, a informação relevante do país e do mundo. Naturalmente, não poderei acompanhar tudo, no entanto, do muito que li, vi e ouvi, não constatei uma referência ao dia dos trabalhadores, ao 1 de Maio! Dirão algumas pessoas que, tal facto, não tem em si nada de extraordinário, porque são eventos normais que se repetem todos os anos!? A minha opinião é diferente. A omissão e, objectivamente, a desvalorização das comemorações do dia mundial dos trabalhadores, teve como contrapartida a criação de factos novos e a promoção de eventos para comemorar o passado, que interessa à direita reacionária e conservadora e faz parte da agenda neoliberal mundial, vinculada pelos média internacional

Comemorar o 25 de Abril, e agora o 1 de Maio num estado de frustração e revolta!

Em 1974, a comemoração do 1 de Maio foi, principalmente, a saída da Povo para a rua para celebrar a Liberdade! Nesse tempo, comemorava-se a luta da classe operária contra o capitalismo, contra o imperialismo, pela revolução e o socialismo!

Entretanto, como resultado da integração europeia, das alterações cientificas e tecnológicas, do serviço terciário nas sociedades capitalistas ocidentais ter aumentado e os operários perderam a sua preponderância, em termos quantitativos e qualitativos o 1 de Maio da classe operária acabou!Em consequência, emergia a chamada " classe trabalhadora " ,como resultado das alterações sociais, com o domínio dos sindicatos e dos partidos de esquerda, pelos trabalhadores com formação superior e pelas " teses revisionistas " defensoras da " transição pacifica ".

Progressivamente, no mundo ocidental, as manifestações do 1 de Maio passaram a ser designadas como o dia do trabalhador, já não se luta pela revolução e o socialismo, que deixaram de ser alternativas. Ao mesmo tempo, na União Europeia as desigualdades sociais aumentam, os ricos e poderosos aumentam escandalosamente as suas fortunas, e o capital quer retirar todos os direitos aos trabalhadores!

Para quem, como eu, que dedicou grande parte da vida à defesa dos direitos e deveres de quem trabalha, primeiro lutando pela revolução e do socialismo, depois na participação na consolidação do regime democrático, através do partido, sindicato, comissões de trabalhadores e participação nas autarquias, não pode deixar de se sentir alguma frustração pela situação do país, apesar de reconhecer que a maioria do povo português vive ainda melhor que no passado fascista.

O momento que o país atravessa justifica, certamente, algumas contenções reivindicativas nas manifestações do 1 de Maio. Temos assistido nos últimos tempos, ás mais variadas sugestões, propostas e manifestos, para procurar resolver a grave situação política, económica e financeira em que nos encontramos.

Ainda hoje, saio mais um Manifesto, tendo como subscritor mais mediático, Boaventura Sousa Santos, onde, na minha opinião, além da analise da situação internacional, da critica a alguns dos aspectos mais revoltantes, fica-se por um apelo demasiado idealista, quanto à forma de convater o neoliberalismo e os mercados financeiros, verdadeiros detentores do poder político mundial.

Retomando ao tema do 1 de Maio, são várias as razões porque as comemorações significam para mim frustração e revolta. Frustração, porque a dita elite de esquerda anda distraída e o povo indiferente, revolta, porque a direita saudosista e reacionária, usando os média de que é proprietária e ou influencia,está ao ataque em toda a linha, senão vejamos: