domingo, 9 de setembro de 2012

"GUERRA CONTRA O QUARTEL GENERAL" DOS INTERESSES INSTALADOS!



As medidas escandalosas, anunciadas pelo Primeiro Ministro, representam o fim das ilusões: o primitivo Memorando da Troika não se aplica aos interesses instalados, apesar de serem os principais responsáveis pela situação de "banca rota" a que o país chegou. Mais uma vez, o poder das organizações secretas, discretas e ocultas, como Maçonarias, Opus Dei e outras, conseguem resistir e impedir, que lhe cortem as benesses e regalias que tem no Estado, obrigando o mundo do trabalho a pagar a dívida que eles criaram.

O "Quartel General" dos interesses instalados, composto pela Maçonaria, Opus Dei e outras organizações secretas, discretas e ocultas, há muito tempo que capturaram o Estado, as Autarquias, os Partidos Políticos, os Sindicatos e outras organizações sociais. A Elite oculta serve-se, de todos estes organismos, para legislar e definir as políticas correspondentes aos seus interesses.

 Os partidos democráticos são organizações de fachada, com sedes fechadas, com "militantes excursionistas", onde nada de importante ou fundamental se discute e decide, apenas se aprova, porque as decisões importantes e decisivas para o país, são tomadas, previamente, pelas Lojas Maçónicas ou, e, pela Opus Dei, ou outras organizações semelhantes.

 Quanto aos sindicatos, mais não são que organizações de profissionais e ex profissionais, para a defesa dos seus interesses corporativos, onde os verdadeiros interesses do mundo do trabalho não estão representados nem são defendidos. Começaram por recusar qualquer reforma laboral, acabaram por aceitar, objectivamente, que o mundo do trabalho ficasse, na prática, sem direitos e regalias. Enquanto isso, a maioria dos dirigentes manteve-se nos lugares durante um quarto de século!

Após o anúncio das medidas pelo Governo, passei horas a ouvir e a ler reacções dos partidos, sindicatos e organizações patronais e, depois, as opiniões de comentadores, artigos de opinião e muitos comentários, em blogs. Para minha surpresa, a reacção mais dura e objectiva, foi protagonizada pelo José Gomes Ferreira da SIC. Afirmava e bem, porque não são aplicadas as reformas estruturais previstas no Memorando, mas apenas mais impostos ao mundo do trabalho e, mais grave ainda, ao mesmo tempo que o governo decide diminuir as contribuições das entidades patronais?

Todavia, quase todos os que criticam mais este aumento de impostos,  não defendem a aplicação das reformas previstas no memorando, como alternativa ao aumento da taxa social única. Outros,  com a cobertura e conivência da comunicação social,quando o Governo, timidamente, avançou com propostas de reforma das autarquias, das fundações, da RTP, dos hospitais, etc, logo avançaram com um mar de criticas e tentaram resistir de todas as formas possíveis.

Se tivermos em consideração o estudo do DN sobre a Maçonaria, os artigos da Revista Sábado, particularmente, sobre o último escândalo das  Secretas e, agora, a publicação da lista dos 1952 membros da Maçonaria do Grande Oriente Lusitano, datada de 2004, por isso incompleta, demonstrando que a Elite oculta está em todo o lado, será fácil de compreender as criticas de uns e a omissão de outros.

 A Elite oculta, tudo tem feito e ira continuar a fazer, para impedir reformas nos organismos do Estado que capturaram, onde estão instalados e tem as suas benesses. A Elite oculta, infiltrada em todos os partidos, que tudo dirige, tem conseguido que o capital financeiro e as grandes empresas, em vez de pagarem pelos crimes e erros, ainda sejam beneficiadas, para como contrapartida lhes assegurar lugares altamente remunerados. A Elite oculta, no Estado e nas empresas, tudo fez e rápido para baixar salários, cortar direitos adquiridos e aprovar leis, que acabaram com o direito do trabalho, ou seja, para eles, tudo é justo e legal contra o mundo do trabalho!

O Povo português e particularmente os trabalhadores, não podem continuar enganados e fazer da Troika, o inimigo principal. A Troika, está a defender os interesses dos credores, para pagamento da dívida que a Elite oculta fez, durante muitos anos, em nome do estado e das empresas. Os inimigos de portugal e dos trabalhadores portugueses, são os poderes ocultos que tudo controlam e dirigem e, por essa razão, devem ser denunciados e combatidos politicamente. É urgente, que o Povo Português saiba, de facto, quem o dirige. É indispensável, saber quem é quem nos organismos do estado, nos partidos e nos sindicatos, não para perseguir quem quer que seja, mas para sabermos em quem ou como votar.

Vivemos, ainda, em regime democrático, onde há liberdade de associação. Todas as associações devem ser legais e públicas, com excepção dos serviços secretos do Estado. Nada me move contra qualquer associação ou organização religiosa, maçónica, laica ou outra e os seus respectivos membros, desde que, a sua actividade, não seja secreta ou oculta. É minha convicção, que o desinteresse e mesmo hostilidade do povo, pelos partidos, está a atingir o limite da tolerância. Só o fim dos poderes ocultos, nos partidos democráticos, pode impedir a sua total marginalização, ou até, a sua extinção o que, necessariamente, prejudicará gravemente a democracia e o Estado Democrático

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