sábado, 12 de outubro de 2013

O EVENTUAL CORTE OU SUSPENSÃO DAS SUBVENÇÕES DOS POLÍTICOS, DAS PENSÕES DE SOBREVIVÊNCIA E A ENTRADA DE INDEPENDENTES NO PARLAMENTO, SÓ É CRITICADO PELOS INSTALADOS NO SISTEMA!




O eventual corte ou suspensão das subvenções vitalícias dos políticos, das pensões de sobrevivência e a entrada de independentes no parlamento, só são criticados pelos instalados no sistema. Dos partidos aos sindicatos, da apre e outras associações de reformados, até "personalidades" de relevo, todos se unem para a defesa e manutenção do actual sistema partidário e da manutenção do actual sistema de pensões da caixa geral de aposentações.

 As intervenções, nos últimos dias, de Francisco Louça do BE, de Vieira da Silva   do PS, de Manuela Ferreira Leite do PSD, de Bagão Félix do CDS e do Presidente da república, são elucidativas, todos condenam qualquer alteração. Sobre o PCP...não é necessário referir qualquer dirigente, todos dizem o mesmo. Quanto ao governo, só faz os cortes ou reformas porque é obrigado pela Troika, apesar de tudo fazer para evitar tocar nos interesses instalados.

Porque será, que os partidos não se entendem sobre a situação política, económica e social em que o país se encontra, mas concordam e estão unidos na defesa  do actual sistema partidário, na manutenção das subvenções vitalícias e das pensões douradas, na intocabilidade das pensões de sobrevivência da Caixa Nacional de Aposentações, quando a média dos reformados e beneficiá rios da Caixa Nacional de pensões recebe, em média, apenas um terço do que recebem os pensionistas e beneficiários do Estado? Porque todos fazem parte do "quartel general" dos interesses instalados - Maçonarias, Opus Dei, organizações secretas, discretas e afins que tudo controlam e influenciam, através dos comentadores de serviço, nas várias televisões!

Como que a provar o que acabo de afirmar, sobre os comentadores, no programa "eixo do mal", não só se prenunciaram contra o corte nas reformas e pensões de sobrevivência, como deturpam as percentagens dos eventuais pensionistas atingidos, lançando sempre a ameaça de todos serem atingidos, para procurar ter o apoio de quem tem reformas ou pensões de sobrevivência muita baixas.

Quanto à necessidade de retirar o monopólio da representação política aos actuais partidos, os debates desta semana no parlamento, não deixaram dúvidas: O BE, agora aceita os independentes, talvez para se integrarem, antes que desapareçam. Os outros partidos aceitam "independentes" dentro dos partidos, ou seja, candidatos apartidários, dependentes dos partidos!!!

 A crítica e o desprezo pelos actuais partidos, que significaram os resultados eleitorais, não foi, e certamente não será, suficiente para os obrigar a mudar. Só com organização e determinação das pessoas, se poderá alterar a relação de forças, se conseguirá vencer os interesses instalados neste regime político moribundo!

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