segunda-feira, 25 de abril de 2011

Comemorar o 25 de Abril, num estado de frustração e revolta!

I



Sem eventos de reflexão séria e profunda onde participar, com manifestações apelando a reformas e transformações que a História já julgou e condenou como ultrapassadas, decidi (des)escrever sobre a minha frustração do regresso ao país após o golpe do 35 de Abril e, em especial, para exprimir a minha revolta, por voltar-mos a ser dirigidos e controlados por organizações internacionais!



Vejamos alguns factos de dão corpo à minha frustração:


No início de 1969 passei a trabalhar e a residir em Alhandra, com o único objectivo de me juntar organizadamente aos comunistas. Nas eleições desse ano, tive participação pública activa nos debates e comícios da CDE e já colaborei na organização. Como corolário desse trabalho, integrei a primeira direcção concelhia do Movimento, após as eleições,ainda que não fosse militante do PCP.



Posteriormente ao acto eleitoral, como reflexo da minha disponibilidade e convatividade, fui eleito para a comissão de empresa pelos trabalhadores da Efacec, participei na criação das cooperativas de consumo de Alhandra e Vila Franca de Xira, fui integrado na inter sindical inicial, como estrutura do Movimento pós eleitoral, ao mesmo tempo em que participava em quase todos os colóquios na região de Lisboa. Em resultado desta actividade intensa, fui convidado para reorganizar os comunistas portugueses do qual resultou a criação do MRPP.









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