domingo, 1 de maio de 2011

Comemorar o 25 de Abril, e agota o 1 de Maio,num estado de frustração e revolta!

II



Aquando da criação do movimento " geração rasca " e porque este se apresentava contra o governo, os promotores ou quantos falavam em seu nome, eram ouvidos, apresentados e promovidos, por toda a comunicação social. Antes da manifestação, já as televisões faziam cobertura directa e apelavam à participação das pessoas, particularmente, dos jovens.



Não vou voltar a referir o que penso da " geração rasca ", pois o artigo está aqui publicado. Apenas fiz referência, para sublinhar o contraste com o que se passou ontem, dia 30 de Abril, e nos dias anteriores, de uma ou outra forma relacionado com as comemorações do 1 de Maio.

Porque não me parecia fruto do acaso, o realce dado a um conjunto de acontecimentos, estive atento nos últimos dias, particularmente no sábado, para saber como seria dado relevo, ou não, às manifestações para o dia 1 de Maio.



Acompanho, com particular interesse e cuidado, a informação relevante do país e do mundo. Naturalmente, não poderei acompanhar tudo, no entanto, do muito que li, vi e ouvi, não constatei uma referência ao dia dos trabalhadores, ao 1 de Maio! Dirão algumas pessoas que, tal facto, não tem em si nada de extraordinário, porque são eventos normais que se repetem todos os anos!? A minha opinião é diferente. A omissão e, objectivamente, a desvalorização das comemorações do dia mundial dos trabalhadores, teve como contrapartida a criação de factos novos e a promoção de eventos para comemorar o passado, que interessa à direita reacionária e conservadora e faz parte da agenda neoliberal mundial, vinculada pelos média internacional

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